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Política & Poder

Executivo e Congresso podem discordar, mas conflito não pode virar crise institucional, diz Haddad

Haddad participou, na noite desta sexta-feira (13), de um encontro organizado pelo Grupo Prerrogativas, que tem promovido reuniões informais entre ministros

Redação Jornal de Brasília

13/06/2025 22h54

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Lula Marques/Agência Brasil

FELIPE GUTIERREZ
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Em meio ao ime sobre a MP do aumento de impostos no Congresso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que é natural que o Executivo e parlamentares tenham visões diferentes, mas que esse conflito não pode se transformar em uma crise institucional.

Haddad participou, na noite desta sexta-feira (13), de um encontro organizado pelo Grupo Prerrogativas, que tem promovido reuniões informais entre ministros e secretários do governo com empresários e membros da sociedade civil.

Para o ministro, o atual ime sobre as medidas de ajuste fiscal não pode virar uma espécie de jogo de empurra em que governo e Congresso tentam fazer com que o outro resolva o problema. “Daí não tem solução”, afirmou.

Haddad também disse que a reunião que ele teve com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos – PB) no domingo (8) foi “espetacular”, mas em seguida disse que ao longo da semana isso “se reverteu”.

Ao ser questionado por um dos convidados se o governo vai aumentar os gastos no último ano de mandato, Haddad disse que não tem ambiente político para isso e que o arcabouço fiscal não permitiria uma mudança muito abrupta nos gastos do governo.

Ele também afirmou que durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) houve expansão fiscal no último ano e, mesmo assim, ele perdeu a reeleição. “Não vai ser o tamanho do déficit que vai definir eleição.”

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