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Fundação humanitária apoiada por EUA diz que 5 membros morreram em ataque do Hamas em Gaza

Em um e-mail enviado à AFP, a GHF afirma que todos os ageiros do ônibus eram palestinos e colaboradores humanitários

Redação Jornal de Brasília

11/06/2025 23h08

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Foto: AFP

A Fundação Humanitária de Gaza (GHF, na sigla em inglês), apoiada pelos Estados Unidos, afirmou nesta quarta-feira (11) que pelo menos cinco de seus integrantes morreram e muitos ficaram feridos em um ataque do grupo islamista palestino Hamas.

“Esta noite, por volta das 22h de Gaza [16h em Brasília], um ônibus que transportava mais de duas dúzias de membros da equipe da Fundação Humanitária de Gaza […] foi atacado brutalmente pelo Hamas”, declarou a entidade em comunicado.

“Ainda estamos recolhendo informação, mas o que sabemos é devastador: há pelo menos cinco mortos, múltiplos feridos e tememos que alguns membros de nossa equipe tenham sido tomados como reféns”, acrescentou.

Em um e-mail enviado à AFP, a GHF afirma que todos os ageiros do ônibus eram palestinos e colaboradores humanitários.

Eles se dirigiam ao centro de distribuição da fundação na zona oeste de Khan Yunis.

“Condenamos este ataque atroz e deliberado com a maior firmeza possível”, declarou a entidade em seu comunicado.

“Eram colaboradores humanitários. Humanitários. Pais, irmãos, filhos e amigos que arriscavam suas vidas todos os dias para ajudar os demais”, insistiu.

A GHF, uma iniciativa oficialmente privada com financiamento opaco e apoiada por Israel, iniciou suas operações em 26 de maio depois que o governo israelense cortou completamente o fornecimento de ajuda a Gaza durante mais de dois meses, o que gerou advertências de fome em massa.

No entanto, a primeira semana de suas operações, na qual afirmou ter distribuído mais de sete milhões de pacotes de alimentos, foi marcada por críticas.

O Exército israelense é acusado de disparar contra multidões de civis que se deslocavam para receber ajuda nas imediações das instalações da GHF.

As autoridades israelenses e a fundação, que utiliza serviços de segurança americanos terceirizados, negaram essa informação.

A ONU e os principais grupos de ajuda se recusam a cooperar com a entidade por medo de que ela sirva de fachada para objetivos militares israelenses.

© Agence -Presse

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