SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)
O rapper R. Kelly, preso desde 2022 por extorsão e abuso sexual infantil, solicitou sua libertação imediata da penitenciária para detenção domiciliar. Sua equipe jurídica diz possuir evidências de que oficiais solicitaram que um detento assassinasse o artista.
Robert Kelly cumpre uma pena de 30 anos em uma prisão no estado da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Seus advogados afirmam que ele está em perigo enquanto estiver sob custódia federal.
Um outro detento, Mikeal Glenn Stine -membro da gangue de prisão neonazista Irmandade Ariana-, afirmou que oficiais lhe ofereceram liberdade em seus últimos dias em troca do assassinato de Kelly.
Segundo a revista especializada Variety, o plano era que Stine fosse acusado pelo assassinato, mas que as evidências “seriam manipuladas incorretamente”, de forma que “não haveria condenação”.
Stine ainda afirmou que havia considerado a proposta, mas mudou de ideia e contou a Kelly o plano. A equipe jurídica do rapper então teria descoberto de um novo plano, envolvendo um outro membro da gangue, para matar ambos.
Os advogados pedem ao juiz que o rapper seja liberto, em licença temporária, para detenção domiciliar.
Kelly foi uma das pessoas mais influentes julgadas por crimes sexuais depois do movimento #MeToo, que amplificou as acusações que o perseguiam desde o início dos anos 2000.
